Abordagens terapêuticas inovadoras para transtornos mentais, baseadas em evidências científicas.
As informações contidas nesta página têm caráter informativo e não substituem a consulta com um profissional de saúde qualificado. Terapias psicodélicas devem ser realizadas apenas em ambientes controlados, sob supervisão médica especializada.
As terapias psicodélicas envolvem o uso de algumas substâncias psicodélicas específicas como a Psilocibina ou o MDMA em contexto terapêutico controlado, combinadas com psicoterapia, para tratar diversos transtornos mentais. Algumas substâncias específicas, quando administradas em ambiente seguro e sob supervisão médica especializada, podem facilitar insights profundos, promover a neuroplasticidade e auxiliar no processamento de traumas e padrões comportamentais disfuncionais.
Diferentemente do uso recreativo, as terapias psicodélicas seguem protocolos rigorosos, com dosagens precisas, preparação adequada do paciente e integração posterior das experiências, sempre conduzidas por profissionais de saúde qualificados.
Pesquisas clínicas têm demonstrado resultados promissores no uso de terapias psicodélicas para diversas condições, incluindo:
• Depressão resistente ao tratamento
• Transtorno de estresse pós-traumático (TEPT)
• Transtornos de ansiedade
• Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC)
• Dependência química (álcool, tabaco, opioides)
• Transtornos alimentares
A terapia psicodélica não se resume à administração da substância. É um processo estruturado que envolve três fases principais:
1. Preparação
Sessões de psicoterapia preparatórias para estabelecer vínculo terapêutico, definir intenções, educar sobre o processo e preparar o paciente psicologicamente para a experiência.
2. Sessão com a substância
Administração da substância em ambiente controlado, confortável e seguro, com acompanhamento constante de profissionais especializados. A sessão pode durar de 4 a 8 horas, dependendo da substância utilizada.
3. Integração
Sessões posteriores para processar e integrar as experiências e insights obtidos durante a sessão com a substância, transformando-os em mudanças duradouras no cotidiano do paciente.
Nos últimos anos, instituições de pesquisa renomadas como Johns Hopkins, Imperial College London e NYU têm conduzido estudos rigorosos sobre terapias psicodélicas, com resultados impressionantes:
• Estudos com psilocibina mostram taxas de remissão de 60-80% em depressão resistente ao tratamento
• Ensaios clínicos de fase 3 com MDMA para TEPT demonstraram que 67% dos participantes não atendiam mais aos critérios para o transtorno após o tratamento
• Metanálises indicam tamanhos de efeito superiores aos tratamentos convencionais para diversas condições
Quando realizadas em ambiente controlado, com triagem adequada de pacientes e supervisão de profissionais especializados, as terapias psicodélicas apresentam excelente perfil de segurança. Contraindicações específicas são avaliadas individualmente durante o processo de triagem.
As terapias psicodélicas não necessariamente substituem medicamentos convencionais, podendo ser complementares ao tratamento atual. Qualquer ajuste na medicação deve ser discutido e supervisionado pelo médico responsável.
Pacientes com condições como depressão resistente, TEPT, ansiedade e dependências químicas são potenciais candidatos. Uma avaliação médica completa é essencial para determinar a adequação do tratamento para cada caso específico
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